quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Guerra contra Canudos

Canudos se tornou uma ameaça ao poder dos coronéis e da Igreja Católica que perdiam mão-de-obra e fieis nas missas. O governo da Bahia, apoiando pelos latinfundiários, agardava o momento certo para invadir o arraial. A oportunidade surgiu com  os boatos de que os moradores de Canudos pretendiam  atacar a cidade baiana de  Juazeiro, irritados com o atraso na entrega de uma encomenda de madeira comprada de um comerciante local.
Embora o ataque a Juazeiro não tenha ocorrido, em 1896 o governo baiano e o federal iniciaram a campanha militar contra Canudos. As três primeiras expedições, apesar da superioridade bélica do Exército republicano, foram derrotadas pelas forças conselheiristas.
Canudos virou notícia em todo o Brasil. Nos jornais, Conselheiro era acusado de monarquista, louco e inimigo da República.  A imprensa cumpria o seu papel na defesa do regime.
A quarta expedição, dirigida pelo general Artur Oscar, reuniu quase 10 mil soldados, armados de fuzis e canhões modernos. Os combates duraram cerca de quatro meses e terminaram com a invasão e a destruição completa do arraial, em 5 de outubro de 1897. Como exigiu o presidente Prudente de Moraes, não restou "pedra sobre pedra".

                          Por Anyelle Ávila e Victor Castro

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